economia
BUSCA POR INFORMAÇÕES
SÃO PAULO
2011
1. Introdução
Pode haver inúmeras razões para se estudar o comportamento do consumidor. Mas, evidentemente, um dos maiores interesses por trás destes estudos decorre da forte influência que o consumidor tem exercido no ambiente político, econômico e social contemporâneo.
O início do século XX não é marcado apenas pela revolução industrial e pelo avanço tecnológico, mas também por possibilitar aos consumidores uma grande facilidade no acesso à informação (FONSECA, 1999). O sucesso das novas indústrias elevava o número de empregos e a renda da população, a qual, por sua vez, aumentava o poder de compra dos consumidores.
Neste ambiente de concorrências e consumidores cada vez mais informados é que surgiu, décadas mais tarde, o campo de estudos focado no comportamento do consumidor. Com suas raízes na economia, psicologia, antropologia e sociologia, a área de estudos em comportamento do consumidor iniciou sua formação como área híbrida e dinâmica ao final dos anos cinquenta (FONSECA, 1999).
Segundo Engel et al. (2011, p. 6), o comportamento do consumidor pode ser definido como “ atividades que levam ou incluem a compra ou o recebimento de um produto” ou, ainda, “como um campo de estudo que foca nas atividades do consumidor”.
1.1. O processo de tomada de decisões de compra
O consumidor percebe que precisa satisfazer uma necessidade ou um desejo e, a partir de então, dá-se início a um conjunto de etapas denominado processo de tomada de decisão. O modelo de Processo de Decisão do Consumidor (PDC) mostra como as pessoas solucionam seus problemas rotineiros que levam à compra e ao uso de produtos de todos os tipos. O modelo aponta que o consumidor passa por, essencialmente, sete estágios maiores de tomada de decisão: reconhecimento da necessidade, busca de informações, avaliação de alternativas pré-compra, compra, consumo, avaliação