Economia
10. CAPÍTULO 10 – O CONSUMIDOR RACIONAL
Para atrair clientes, alguns restaurantes servem buffets a preço fico, em que as pessoas podem servir tanto quanto quiserem. Mas como é que a dona desse restaurante pode ter essas ofertas e ter a certeza de que os seus clientes não vão comer tanto que ela vá à falência? Tudo o que é necessário é analisar o comportamento dos indivíduos racionais no que toca a satisfazer os seus gostos.
Para analisar este comportamento, é necessário supor que cada individuo tenta maximizar alguma medida pessoal de satisfação, obtida pelo consumo de bens e serviços. Esta medida é conhecida como utilidade do consumidor. Este conceito utiliza-se para entender os comportamentos e não para medir na prática.
A utilidade de um individuo depende de tudo o que ele consome, desde maças até sacos de plástico. O conjunto destes bens ou serviços que um individuo consome é conhecido com o pacote de consumo. A relação entre o pacote de consumo individual e o montante total de utilidade que ele gera é conhecido como função de utilidade. A função de utilidade é uma questão pessoal: duas pessoas podem ter gostos diferentes e terão funções de utilidade diferentes.
As pessoas têm que fazer escolhas e normalmente baseiam tais escolhas na decisão de qual escolha lhes dará mais satisfação: sopa ou salada para o jantar? Ir viajar ou comprar um carro? O que lhe dará mais satisfação?
O conceito de função de utilidade é simplesmente uma maneira de representar o facto de que as pessoas precisam de tais escolhas e que essas escolhas são feitas de modo mais ou menos racional.
Como medimos a utilidade? Através de uma unidade hipotética denominada Útil.
EXEMPLO: A utilidade total que Cassie que gosta de mexilhão frito obtém de um jantar de mexilhão frito em que ela pode comer tudo quanto quiser está representada na figura abaixo. A utilidade total de Cassie depende do número de mexilhões. A função utilidade de Cassie tem inclinação para