Economia
Para que a inseminação artificial (IA) seja feita em tempo fixo, deve-se usar, observando criteriosamente, os hormônios de reprodução que induzam à ovulação sincronizada das vacas. Existem várias formas e variações de protocolos de IATF. De acordo com cada caso, ou seja, de acordo com as características da propriedade, há uma recomendação mais acertada. As variáveis que guiam a escolha do protocolo são: escore de condição corporal dos animais, tempo de pós-parto, raça, idade, tamanho do lote, infra-estrutura e mão-de-obra da fazenda.
Vacas prenhes por IATF
A IATF baseia-se em sincronização da onda de desenvolvimento folicular e indução da ovulação do folículo já desenvolvido, de forma que se possa predeterminar o momento da inseminação. É importante lembrar ainda que animais com melhor condição corporal e, principalmente, em balanço energético positivo respondem melhor aos protocolos de IATF, atingindo taxas de gestação superiores, quando comparados a bovinos com déficit nutricional. Conclusão: rebanho bem nutrido e saudável apresenta melhor resposta à IATF.1
Benefícios no uso[editar | editar código-fonte]
Além do resultado positivo quanto ao aumento nas taxas de prenhez, a IATF os seguintes benefícios:
Eliminação da observação de cio, atividade que absorve muita mão-de-obra e geralmente traz resultados insatisfatórios quanto a taxa de prenhez nos primeiros 30 dias de estação de monta;
Redução de cerca de 50% na quantidade de touros de repasse;
Programação da estação de monta com mais exatidão;
Diminuição do intervalo entre partos;
Produção de bezerros melhores graças ao ganho genético oriundo da IA e da monta natural – como a necessidade de touros é menor, é possível selecionar dentro do lote de reprodutores os melhores animais;
Bezerros com maior peso à desmama e bois com menor idade ao abate;
Maior número de bezerros produzidos no ano;
Aumento da taxa de desfrute;
Melhor utilização da