Economia

2. Dimensão ética da defesa da concorrência.
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A concorrência, conforme definido nos dicionários, é a pretensão de mais de uma pessoa à mesma coisa, é a competição, é a rivalidade entre os produtores ou entre negociantes, fabricantes ou empresários. Portanto, a expressão contém a ideia de disputa entre agentes econômicos num espaço ou lugar, designado mercado, em certo tempo ou período, acerca de determinado objeto.
O mercado de concorrência trabalha com o jogo da oferta e da procura, onde não existe a intervenção do Estado. A concorrência se baseia em um mercado onde os produtores e vendedores de bens e serviços atuam de forma independente para seus consumidores. Esses produtores buscam sempre inovar e investir em seu negócio, com o objetivo de maximizar seus lucros, aumentar suas vendas com intuito de ter maior participação no mercado, aproveitando todos recursos que lhes são disponibilizados. Os preços e a qualidade do produto são peças fundamentais para que isso ocorra. Quando os pares de atuação trabalham juntos para propiciar aos consumidores mais bem-estar, melhorando o seu resultado final temos os pressupostos da ética da concorrência, onde o respeito toma seu lugar. A ética da concorrência se baseia no fato de que ninguém deve receber os créditos isoladamente pelo sucesso, mas sim, pelo conjunta do trabalho, que não se considera acabado, sempre aberto a melhorias, tornando os concorrentes estimulantes.
Temos os princípios éticos a partir da própria economia: a ordem econômica, com objetivo de valorizar o constituinte, o trabalho e a iniciativa privada para conter o abuso do poder econômico e incentivar a livre concorrência é inerente a ela mesma. A economia desenha suas diretrizes, sem que haja intervenção do estado nem de agentes econômicos nas normas de livre concorrência, impossibilitando que sejam praticadas atividades abusivas (preferenciais), cuidando da