ECONOMIA

410 palavras 2 páginas
Financiamentos e desenvolvimento econômico
Volnei Borba Gomes
Em 1912, Joseph Schumpeter (1883-1950), em sua obra Teoria do Desenvolvimento Econômico (1912), destacava que o crédito deveria servir como ferramenta de apoio ao crescimento e desenvolvimento econômico. Ele analisava a função do empreendedor como agente de desenvolvimento econômico (criação de riquezas, ciclos de desenvolvimento econômico, expansões, criação de emprego e prosperidade). O próprio Keynes (1936) indicava a importância das perspectivas e das condições de financiamentos para o investimento. Gurley e Shaw (1955) destacam a relação entre financiamento e crescimento. O pós-crise de 2008 trouxe para o palco um debate de extrema relevância para a sociedade brasileira e para o mundo dos negócios, ao apontar qual o papel do Estado com indutor de crescimento e desenvolvimento econômico. Deve interferir em maior ou menor grau? Em quais áreas o papel do Estado é mais ou menos importante? Deve ter uma participação mais conversadora ou ousada como indutor nos sistemas de produção de riquezas, prosperidade, geração de emprego e renda?
Uma certeza que virou pó, e que os neoliberais defendiam com exageradas convicções e até mesmo um viés fundamentalista em alguns casos, era que o Estado mínimo deveria reinar como elemento-chave, pois a participação do Estado desobstruía a livre iniciativa [vide empreendedorismo]. Atualmente, os discípulos neoliberais que apregoavam em todos os espaços esse modelo a ser praticado cegamente não encontram mais eco e guarida para sustentar tal modelo de desenvolvimento. O cenário que se apresenta para o debate político deve vir revestido com discursos e projetos, mas principalmente com a prática política de nossos futuros mandatários, ou seja: Qual o papel do Bndes, do Brde, da CaixaRS e do Banrisul como propulsores e fomentadores de uma política de crédito que prime pelo investimento e retorno no setor produtivo e que tenham ações cada vez menos concentradoras de crédito,

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