economia
“O governo não vai aceitar preços abusivos”, disse o ministro. “Estamos antecipando e fazendo reuniões com representantes do setor hoteleiro em cada uma das cidades onde haverá jogos, vendo a realidade local e as dificuldades. Se houver abuso, o governo tomará providências”, completou Gastão Vieira.
Maracanã
Depois terem promovido uma paralisação de advertência na última segunda-feira, retornando ao trabalho no dia seguinte, os operários que fazem a reforma do Maracanã descartaram definitivamente ontem a possibilidade de entrar em greve. A decisão foi tomada em assembleia no estádio. Eles aceitaram a proposta feita pelo consórcio: reajuste de 11%, cesta básica no valor de R$ 330, hora extra de 80% e dois salários de participação nos lucros.
Representantes do ministério se reuniram ontem com empresários do setor em São Paulo. O mesmo ocorrerá nas outras 11 cidades que serão sede dos jogos na Copa do Mundo – Brasília, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Cuiabá, Salvador, Recife, Natal e Fortaleza.
Compromisso
O ministro afirmou que há entendimentos e o compromisso dos empresários de não elevar exageradamente as tarifas. “Nós entendemos que, durante eventos, há uma demanda aquecida e existem casos normais. O que não vamos aceitar é abuso. Se isso vier a ocorrer, o governo vai agir”, avisou Gastão Vieira.
Ele citou a conferência ambiental Rio+20, no ano passado, como exemplo positivo de negociação – na ocasião, delegações internacionais criticaram as diárias dos hotéis. “Nós tivemos uma crise. A Casa Civil convocou os órgãos do governo e fizemos um acordo com o setor”, lembrou.
“Preços abusivos,