economia
Ricardo Luiz Chagas Amorim*
Economista formado pela FEA-USP, Mestre pelo lE-Unicamp e Professor da UNISANTA (SP) e da UNAERP (SP)
Resumo
Durante os anos 60, na macroeconomia, as idéias de John Hicks venceram facilmente o debate político e acadêmico. No entanto, já nos anos 70, a resposta oferecida por essa teoria não conseguia explicar uma realidade de inflação e desemprego. A partir dessas dificuldades, nasceu a escola novoclássica, baseada em uma nova maneira de pensar a economia, utilizando, para isso, idéias de Wairas. Rapidamente e por sua vez, tal escola recebeu duras criticas de uma legião de outros autores chamados
(imprecisamente)
de novos-keynesianos. Todavia, algo chama a nossa atenção: esses mesmos críticos tinham muita coisa em comum com os novos-clássicos que eles pretendiam superar Nosso objetivo neste trabalho é estudar essas duas escolas de pensamento econõivico, enfatizando os conceitos de racionalidade e equilíbrio. Essa discussão é importante, pois essas escolas são chamadas de "mainstream" econômico e, hoje, dominam, pelo menos em retórica, academias, governos, imprensa e institutos internacionais. Palavras-chave
Novos-clássicos; novos-keynesianos; expectativas racionais; market-cíearing; equilíbrio; racionalidade; ideologia.
* o a u t o r a g r a d e c e a o s P r o f e s s o r e s M a r e i o P o c t i m a n n e A l c i d e s G o u l a r t p e l o s c o m e n t á r i o s e, e m especial, a A n d r é L o u r e n ç o pela paciência e discussão. Quaisquer erros ou omissões que restarem são de exclusiva responsabilidade do autor
Abstract
Duríng the 60s, in macroeconomics, the John /-//cte's ideas won easely the' political and academic debate. But, aiready in the 70s, the answer ofered by this theory do not get explain a reality of inflation and unemployment. From these dificulties, borned the new-classical school, with a new way