Economia
1. Introdução
A pesquisa tratará de estudar como a camiseta se tornou uma forma de expressão cultural dos jovens, principalmente do meio musical, desde seu surgimento, até os dias de hoje. Qual foi a sua influência para alguns movimentos marcantes da cultura jovem e a importância que teve ao longo dos anos. Irá comparar o comportamento cultural dos jovens de duas épocas, de quando a camiseta realmente se firmou no guarda roupa jovem, que é nos anos setenta e como ainda isso reflete atualmente nos jovens.
Quer mostrar que ela não é apenas uma peça básica do guarda roupa, mas sim uma peça que serviu muitas vezes para expressar opiniões, afirmar identidades e refletir o momento cultural de cada época.
A camiseta não apareceu das aspirações de alguma época ou de idéias revolucionárias de algum estilista. Feita, a princípio, para simplesmente não aparecer, era usada como “roupa de baixo” para proteger as camisas do desgaste e das inconveniências da transpiração, além de servir como uma proteção para enfrentar dias de temperaturas menores com as roupas tradicionais. No Brasil, na época da colonização, a camiseta começou sua trajetória conhecida como “coisa de português”. Os colonizadores, ao chegarem ao país e depararem com nosso clima de temperaturas bem diferentes das européias, se viram obrigados a tirar todas as suas roupas pesadas e exibirem apenas suas roupas de baixo – sim, a própria. Foi quando a camiseta apareceu, sem roupa alguma para cobrir suas formas. Estava lá, ela, para quem quisesse ver.
Mas seu prestígio ainda estava longe de ser reconhecido.
A partir dos anos cinquenta quando Marlon Brando usou a peça no filme
Um Bonde Chamado Desejo (1951), a camiseta passa a fazer parte da indumentária das pessoas no dia a dia, mas a camiseta só vira mesmo sinônima de rebeldia e contestação após James Dean aparecer de camiseta, jaqueta de couro e calças jeans em Juventude Transviada (1955).
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Figura 1: Marlon Brando em “Um