Economia
A Lei da utilidade marginal expressa que em uma relação econômica a utilidade marginal decresce à medida que se consome mais uma unidade. A utilidade total de um bem cresce quando se consome maiores quantidades dele, mas seu incremento da utilidade marginal é cada vez menor. O consumidor tem satisfação com um bem, mas a unidade seguinte já não lhe proporciona tanto prazer como a anterior. O chamado paradoxo da água e do diamante ilustra a importância do conceito de utilidade marginal. Por que a água, mais necessária é tão barata, e o diamante, supérfluo, tem preço tão elevado? Ocorre que a água tem grande utilidade total, mas baixa utilidade marginal (é abundante), enquanto o diamante, por ser escasso*, tem grande utilidade marginal.
As reservas de diamante na Terra são muito abundantes, no entanto, os extratores controlam a disponibilidade no mercado e, consequentemente, o preço deste.
Revolução marginalista é o nome que se deu ao surgimento, independente e (quase) simultâneo, por volta de 1870, de uma série de contribuições teóricas que fundamentariam uma nova abordagem da Economia - o marginalismo -, baseada na ideia de que o valor econômico resulta da utilidade marginal.
Essa mudança de abordagem - da economia política para ciência econômica - fundamenta-se sobretudo nas obras de Menger (1871),Jevons (1871) e Léon Walras (1874), e levou à formação das chamadas escola neoclássica e escola austríaca de economia.
A teoria moderna do valor começou com Adam Smith (1776), David Ricardo (1817) e vários outros autores que compõem o grupo daEscola Clássica de Economia.
Estes autores explicavam a formação dos preços, basicamente, pelos seus custos de produção. Se uma mercadoria "A" custava, para ser produzida, o dobro que a mercadoria "B, o preço de "A" seria duas vezes maior que o preço de "B".
Mas ficava evidente que essa análise era muito imperfeita. Como os custos dependem do volume de produção, e (na