Economia
TEORIAS ECONÔMICAS
Jamile Bacca
Beatriz França Thaís Ripplinger Tainã Machado
CHAPECÓ, OUTUBRO de 2013
Adam Smith (1723-1790) Adam Smith, em trabalho originalmente publicado em 1776 desenvolveu a teoria das vantagens absolutas como base do comércio internacional. A vantagem absoluta obtida por uma determinada nação, de determinado bem resulta de uma maior produtividade, ou, em outras palavras, utilizando uma menor quantidade de insumo para produzir esse bem enfrentando menores custos. Pensava Smith não ser sempre necessário que um país obtenha excedentes de comércio exterior para que as trocas comerciais internacionais sejam vantajosas, e que as trocas voluntárias entre países podem beneficiar todos aqueles envolvidos na operação. Esta última ideia representa um importante ponto de ruptura com toda lógica mercantilista. Não há que se buscar eternamente, a todo o momento, o superávit (balanço comercial) nas trocas comerciais. Assim, cada país deve se concentrar na produção dos bens que lhe oferecem vantagem absoluta. Já o excedente, que não suprirá o consumo interno, deve ser exportado, e a receita equivalente deve ser utilizada para importar os bens produzidos em países estrangeiros. Tal prática trará efetivamente um aumento na capacidade de consumo dos países envolvidos no comércio internacional, aumentando assim, a efetivação das trocas. A partir deste raciocínio, Smith concluiu que o comércio exterior eleva o bem-estar da sociedade.
David Ricardo (1772-1823) David Ricardo aprimorou a teoria de Smith, ao estender a possibilidade de ganhos de comércio para países que não possuem vantagens absolutas em relação a outros. Para ele, não é o princípio da vantagem absoluta a determinar a direção e a possibilidade de se beneficiar do comércio, mas a vantagem comparativa. Apesar de