economia
Texto Resenhado: Novos e Velhos Caminhos do Desenvolvimento Brasileiro
Autor: GUSTAVO FRANCO
Local da Publicação: Rio de Janeiro
Editora: Revista do BNDES
Data: Junho de 1995
Edição: xxxx
Tamanho: x
Introduçã
O texto descreve de forma sintética as causas do esgotamento do velho modelo desenvolvimentista, bem como, avalia o estado das artes da discussão sobre o novo modelo econômico, em virtude, da evidente transformação da agenda de estabilização para o desenvolvimento. Isto é evidenciado através do progressivo abandono das concepções acerca da construção desse desenvolvimento após 1982. Enunciar os pontos básicos que estagnaram a economia brasileira neste período, mostrando que não se trata apenas da crise de 1982, ou a decorrência de uma decisão desastrosa no plano da política econômica, implicava numa pré-fixação tola e mal concebida como a de 1979, ou ainda a destrambelhada administração do Plano Cruzado em 1986 e também os choques heterodoxos que se seguiram, mas de uma falência do modelo e, concluído com um olhar crítico e reflexivo sobre as alternativas para o futuro.
A falência do velho modelo desenvolvimentista pode ser vistos por dois eixos principais:
Inflacionismo: A inflação e o déficit foram os principais instrumentos para viabilizar, via poupança forçada, os investimentos públicos, onde contribuíram para que as taxas de investimentos agregados ficassem em torno de 25% do PIB. Além do mais, estes fatores fizeram com que o Brasil alcance o seu objetivo com sucesso tornando-se um país industrializado, em contrapartida, gerou um aumento do nível de desigualdade.
Auto-Suficiencia: Tinha como base elevar a segurança e a lucratividade dos investimentos privados, via proteção, controle de preços e de crédito (na forma de monopólios, subsídios e barreiras tarifárias). Contudo, ao longo do tempo, as consequências foram vistas através da deteriorização lenta da taxa de crescimento da produtividade. O binômio