Economia
Etimologicamente, a palavra economia vem do grego oikos (casa) e nomos
(norma, lei). No sentido original, seria a “administração da casa”, que pode ser generalizada como “administração da coisa pública” .
Economia pode ser definida como a ciência social que estuda como o indi víduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas.
Assim, trata-se de uma ciência social, já que objetiva atender às necessidades humanas. Contudo, depende de restrições físicas, provocadas pela escassez de recursos produtivos ou fatores de produção (mão-de-obra, capital, terra, matérias-primas). Pode-se dizer que o objeto de estudo da ciência econômica é a questão da escassez, ou seja, como “economizar” recursos.
A escassez surge em virtude das necessidades humanas ilimitadas e da restrição física de recursos. Afinal, o crescimento populacional renova as neces sidades básicas; o contínuo desejo de elevação do padrão de vida (que podería mos classificar como uma necessidade “social” de melhoria de status) e a evolu ção tecnológica fazem com que surjam “novas” necessidades (computador, freezer, celular, DVD etc.). Nenhum país, mesmo os países ricos, são auto-suficientes, em termos de disponibilidade de recursos produtivos, para satisfazer a todas as necessidades da população.
Se não houvesse escassez de recursos, ou seja, se todos os bens fossem abundantes (bens livres), não haveria necessidade de estudarmos questões como inflação, crescimento econômico, déficit no balanço de pagamentos, desempre go, concentração de renda etc. Esses problemas provavelmente não existiriam
(e obviamente nem a necessidade de se estudar Economia).
Todas as sociedades, qualquer que seja seu tipo de organização econômica ou regime político, são obrigadas a