Economia
“A Nova república e o Plano Cruzado”, o autor (desconhecido) nos mostra de maneira clara que o governo dos militares acumulava sucessivos fracassos e que já era hora de uma mudança. As baixas taxas de crescimento do PIB, as altas taxas de inflação e a deterioração das condições de vida da população, foram alguns dos fatores que na década de 80 deram início a este movimento que ficou conhecido como “Diretas Já”. “... Esse movimento tinha uma dimensão que não se limitava apenas ao âmbito político... Ele significava reivindicar a restauração do legítimo direito da sociedade civil de escolher, pelo voto direto, todos os seus representantes...”.
A população, insatisfeita, organizou-se para protestar e reivindicar o voto direto. O povo não obteve a vitoria pelas eleições diretas, mas os militares entregam o governo aos civis. Teve início a Nova República, sob o comando do então presidente José Sarney. O governo e sua equipe encontram pela frente um processo inflacionário que se acelerava. No início o governo tentou uma política ortodoxa, mas não obteve resultados satisfatórios. Assim o governo lança mão da heterodoxia. Em 28 de fevereiro de 1986 entra em vigor o plano heterodoxo do governo. O Plano Cruzado, como foi denominado, estabelecia: reforma monetária, tabelamento de preços, correção de salários, política salarial, política cambial, extinção da correção monetária, tabela de conversão e seguro desemprego.
Com esse breve resumo fica claro percebemos a visão do autor (desconhecido) que em seu pequeno texto nos faz um relato de sua visão política e econômica sobre essa fase da historia econômica do Brasil. Deixa parecer que a economia da época era instável e caótica. Ou controlávamos a inflação ou ela nos aniquilaria.
O plano cruzado veio como a grande solução, e foi em um primeiro momento; o plano derrubou a inflação e aumentou o poder de compra das famílias, estimulando assim o consumo, a produção e o emprego. Em resumo um grande