Economia
No período compreendido entre 400 e 1000 a.c. (Antiguidade Clássica), embora já existisse fenômenos econômicos, inclusive com a utilização de moedas, não havia ainda a preocupação de analisá-los em sua inter-relação de causa e efeito.
Durante o período compreendido entre 1000 a.c. e séc. V, no qual houve predomínio da civilização greco-romana, surgiu a expressão “economia” (originária do grego oikonomia (oikos = casa e nomos = lei) e significa normas para administração do lar). Nesse sentido, a Economia significava a arte de administrar o lar.
Ainda na Antiguidade, tal conceito, juntamente com os conhecimentos oriundos dos estudos sobre riqueza, moeda e valor econômico, foram aplicados às pólis (CidadesEstado) gregas, denominando-se “economia política” (tal expressão logo caiu em desuso e retornou na época do mercantilismo (século XVII) com Antoine Montchrestien).
Da Antiguidade até o século XVII, compreendendo o período entre a queda do
Império Romano e a Idade Média (séc. V ao séc. XVI), a economia agregou mais atribuições na medida em que as sociedades se desenvolviam, passando a se preocupar com a administração dos Estados Nacionais e suas rendas.
No período Mercantilista (séc. XVI ao XVIII), caracterizado pelo Renascimento cultural, pelo aparecimento do Estado moderno, pelas transformações geográficas em função das grandes descobertas e do desenvolvimento das grandes navegações (responsáveis pelo abastecimento de metais preciosos na Europa), os pensadores econômicos estabeleceram que os estoques de metais preciosos constituíam a verdadeira riqueza de um país (conceito do padrão-ouro que vigorou até a I Guerra Mundial).
No século XVIII (Revolução Francesa e Industrial), após Adam Smith, François
Quesnay e após reações à política mercantilista de intervencionismo, a economia passou a abranger todas as atividades ligadas à produção, distribuição e consumo de riquezas, sendo considerada uma Ciência.
Somente na segunda