Economia
Abordagens da Teoria do Consumidor
Microeconomia
Teoria do Consumidor – Oferta - Equilíbrio
Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves UNESP – Sorocaba -SP
Historicamente, ao observar-se o desenvolvimento da teoria do consumidor, nota-se a existência de duas abordagens, segundo as quais uma série de autores procuraram analisar o comportamento do consumidor: a abordagem cardinal e a abordagem ordinal.
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TEORIA CARDINAL
Os economistas Jevons (1854) e Walras (1874), os formuladores da teoria cardinal, acreditavam que a utilidade era uma característica "mensurável" dos bens e serviços, que podia ser medida. Acreditavam que a utilidade era uma qualidade "aditiva", isto é, a satisfação do consumidor era a soma das utilidades obtidas no consumo dos bens e serviços de sua cesta de mercadorias.
TEORIA CARDINAL
Vejamos mais detalhadamente os fundamentos da Teoria Cardinal. Em primeiro lugar, essa teoria supunha que a utilidade poderia ser medida. Em outras palavras uma xícara de café, por exemplo, daria ao consumidor 3 unidades de utilidade, ou 3 utis.
Utilidade: de um bem ou serviço é a sua capacidade de satisfazer as necessidades das pessoas. A utilidade representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado. 3
= 3 UTIS
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TEORIA CARDINAL
TEORIA CARDINAL
Existem basicamente, duas críticas podem ser feitas à teoria cardinal da utilidade. São elas: 1. A primeira refere-se à mensuração da utilidade. Por ser uma qualidade avaliada subjetivamente, ela depende da escala de utilidade estabelecida pelo consumidor para cada bem, o que impossibilita a generalização dessa forma de mensuração.
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Se, juntamente com a xícara de café, o consumidor comesse um pedaço de pão que lhe oferecesse, por exemplo, 4 "utis", a satisfação total do consumidor seria de 7 "utis".
3
4
+
= 7 UTIS
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TEORIA CARDINAL
2. A Segunda crítica diz respeito à propriedade aditiva da utilidade. Sabemos