Economia
A propagação da colônia portuguesa na América, a partir de meados do século XVll é consequência do Desenvolvimento econômico que Portugal vive como potência Colonial. Os problemas enfrentados por este País na época em que esteve ligado á Espanha trouxeram expressivos prejuízos financeiros e problemas sociais (altos preços dos produtos alimentícios, fome generalizada e insatisfação entre as diversas camadas da sociedade portuguesa) e quando Portugal recupera sua independência encontra-se frágil economicamente. Percebendo a conjuntura em que o País estava, Portugal compreendeu que para sobreviver como metrópole colonial era preciso unir-se a alguma potência, o que significaria negociar parte de sua soberania. Firmados os acordos diplomáticos com a Inglaterra a vida politica e econômica de Portugal e Brasil serão marcadas por mudanças estruturais que irão influenciar o futuro desenvolvimento dessas duas Regiões. Na citação abaixo do livro “Formação Econômica do Brasil” Furtado, Celso deixa claro o interesse de Portugal na Inglaterra.
“O espirito dos vários tratados firmados entre os dois países, nos primeiros dois decênios que se seguiram á independência, era sempre o mesmo: Portugal fazia concessões econômicas, e a Inglaterra pagava com promessas ou garantias Politicas. (...) Os ingleses prometiam defender as colônias Portuguesas contra quaisquer inimigos. Se se tem em conta que por essa época a Espanha ainda não reconhecera a separação de Portugal e que neste mesmo ano se estava negociando a paz com a Holanda, é fácil compreender o que significava para o governo português uma aliança que lhe garantia a sobrevivência como potência colonial”. No entanto, as garantias de segurança dadas a Portugal, não solucionavam o problema substancial que era a própria decadência da colônia devido à desorganização do mercado do açúcar e desvalorização monetária. A tentativa de solucionar os problemas da balança comercial através dos produtos de