Economia
A inflação pode ser conceituada como um aumento contínuo generalizada do nível geral de preços. Ou seja, os movimentos inflacionários são dinâmicos e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços. Devem ser sincronizada numa escala altista.
2 Distorções provocadas por altas taxas de inflação
Ao discutir o problema da inflação, deve ser observado que muitos economistas não crêem que as distorções provocadas por uma inflação suaves sejam sérias, mas poucas dúvidas pode haver de que níveis elevados de inflação produzirão conseqüências desastrosas.
Os principais efeitos provocados por esse fenômeno são apontados a seguir.
2.1 Efeito sobre a distribuição de renda
Umas das distorções mais sérias provocadas pela inflação diz respeito a redução do poder aquisitivo das classes que dependem de rendimentos fixos, que possuem prazos legais de reajustes. Nesse caso, estão os assalariados que, com o passar do tempo, vão ficando com seus orçamentos cada vez mais reduzidos, até a chegada de um novo reajuste. Os que mais perdem são os trabalhados de baixas rendas, que não tem condição de manter alguma aplicação financeira, pois tudo que ganham gastam para sua sobrevivência, deixando notório que a inflação é um imposto sobre os mais pobres.
Os que auferem renda de aluguel também têm perda de rendimento real, ao longo do processo inflacionário, mas estes são compensados pela valorização de seus imóveis, que costumam caminhar a frente das taxas de inflação. Os proprietários de bens de raiz praticamente nada sofrem, já que suas propriedades normalmente são valorizadas no mesmo ritmo em deteriora o valor do dinheiro.
2.2 Efeitos sobre o balanço de pagamentos
Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais, encarece o produto nacional relativamente ao produzido no exterior. Assim provocam estímulos ás importações desestímulo às exportações, diminuindo o saldo da balança (exportações menos