economia
Economia em Portugal
A pior crise económica, desde os anos 30, afectou fortemente a Europa. A economia da UE diminuiu cerca de 4 % em 2009; a produção industrial sofreu uma queda de cerca de 15 %; o desemprego cresceu 10 %, querendo isto dizer que existem 23 milhões de desempregados actualmente na União Europeia.
A crescente despesa governamental de apoio à economia, juntamente com as reduzidas receitas fiscais, colocou as finanças públicas sob grande pressão. O fardo da dívida pública aumentou cerca de 20 % e demorará anos a ser pago. Os bancos permanecem cautelosos em relação aos empréstimos, por isso muitos empresários têm imensas dificuldades na obtenção de crédito.
Esta crise revelou igualmente os problemas económicos a longo prazo da UE. Os nossos exportadores têm de competir com a concorrência da China, Índia e de outras economias emergentes onde os custos são inferiores. O envelhecimento da nossa população significa que menos europeus na idade activa têm de apoiar um número crescente de reformados. Temos de assegurar uma fonte de energia segura e ecológica para nós próprios e para as gerações vindouras. Além disso, muito mais tem de ser feito, a fim de ajudar os empresários que desejam criar um novo negócio ou expandir uma pequena empresa.
Analisando o seguinte gráfico, podemos perceber claramente a crise económica:
Com efeito, de acordo com as previsões do último relatório semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia mundial, Portugal conhecerá, entre 2009 e 2013, “o segundo maior agravamento mundial na taxa de desemprego” (a seguir à Grécia); e, em 2011, arrisca uma nova recessão, prevendo-se um crescimento de -1,4%, que “fará o segundo pior desempenho económico do mundo” no ano seguinte. “A austeridade nas contas públicas e a ineficiência do tecido produtivo vão empurrar a taxa de desemprego portuguesa para os 11% da população activa, um recorde nacional",