Economia
Neste mês de agosto comemoramos mais um ano de existência da categoria profissional de Economista.
Já se vão anos de ensino, pesquisa e atuação da nossa categoria na sociedade brasileira na procura incansável, não por todos, de soluções para população brasileira de um país justo, igualitário para que todos tenham uma vida digna.
Nós economistas, de posse de todo um aparato científico procuramos soluções, ou melhor, viabilizar alternativas transformadoras para nós brasileiros. Muitas vezes, mal-entendidos, às vezes alguns com arrogância, se acham “donos” do saber e das soluções, embrenham-se pelos caminhos que os distanciam da sociedade e acabam nos braços dos detentores do poder político econômico – a classe dominante.
Temos em nossa ciência várias “escolas”, tendências de pensamento, que açambarcam os currículos das Faculdades encontrando guarida no meio acadêmico – lugar profícuo para a sua disseminação e aperfeiçoamento.
São muitos os pensadores que influenciaram e influenciam o desenvolvimento da ciência econômica, seria exaustivo enumerá-los; mas, como referências principais destacaríamos: Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx, sendo que Marx colocou a economia política desenvolvida principalmente por Ricardo, num patamar bem mais alto, refletindo um pensamento crítico e transformador, subvertendo assim, toda a ciência econômica. Outros vieram, mas não marcaram nem marcarão com tanta ênfase a ciência econômica como estes três “economistas”.
Somos detentores de um saber, ou melhor, pretendemos sê-lo, pois as visões de mundo que imperam na ciência econômica trazem consigo uma avalanche de pensamentos, diretrizes, modo de utilização dos “mecanismos” teóricos que aprendemos e desenvolvemos os quais são utilizados tanto no espaço acadêmico como na vida real.
Seria bom que neste mês de agosto todos nós economistas parássemos um pouco para refletir não só sobre a nossa profissão, mas o que estamos fazendo com os