Economia
Quando você compra um título de renda fixa, empresta dinheiro ao emissor do papel*, que pode ser um banco, uma empresa ou o governo. Em troca, recebe juros até a data de vencimento desse título, quando ocorre o resgate. Esses juros são a remuneração que você recebe por emprestar seu dinheiro.
Na renda fixa você escolhe quanto vai investir, em quanto tempo vai retirar o dinheiro e qual retorno esperado. Por exemplo, se você investir R$ 10.000 a uma taxa de 2% ao mês, o que você receberá no final da aplicação é R$ 10.200, a soma do valor que você investiu inicialmente (R$ 10.000) mais os juros cobrados (para facilitar as contas não incluímos nenhuma despesa ou imposto). É exatamente a mesma conta que você faria no caso de um empréstimo.
2 - Pré-fixado ou pós-fixado: entendendo a diferença
Títulos Pré-fixados
São aqueles cuja remuneração é determinada no momento da aplicação. Você sabe o que significa quando o gerente do seu banco lhe oferece um CDB pré-fixado de 360 dias rendendo 18%?
Isto significa que você já sabe o quanto receberá dentro de um ano - o valor investido mais juros pelo período (360 dias) em que o dinheiro foi investido.
Títulos Pós Fixados
Os títulos pós-fixados funcionam de forma diferente. Quando você investe em um pós-fixado, você saberá o quanto irá receber somente no final da aplicação. Isso ocorre porque o rendimento é determinado pela variação de um certo índice mais uma taxa de juros determinada no início.
Mais adiante iremos discutir alguns exemplos de títulos públicos pós-fixados. Esses títulos têm o seu rendimento fixado como sendo a soma da variação da inflação (medida pelo IGP-M ou IPCA) mais uma taxa de juros pré-determinada. Portanto, se a inflação for 7% e a taxa pré-determinada for de 6%, então a taxa bruta