Economia
Civilizações hidráulicas ou de regadio
A habilidade nas construções de barragens, tanques e canais nos rios levam as comunidades a um processo de urbanização baseado na agricultura.
O desenvolvimento da agricultura fixa o homem nos locais que favorecem suas atividades às margens de grandes rios, surgindo as primeiras civilizações.
• Mesopotâmia:
População densa com alta produtividade agrícola.
Apesar de pequenas invasões nômades, não presenciou alterações no seu sistema econômico original que era constituído em uma dualidade de palácio real e templos.
Além da agricultura como base, tem-se ainda:
- formação na atividade bélica para se proteger das invasões;
- desenvolvimento de uma considerável produção artesanal para trocar por madeiras, pedras e metais
Sua classe urbana eram os militares, artesãos, comerciantes, sacerdotes e a dominante formada pela família real, chefes militares e altos sacerdotes – que eram mantidas pelas aldeias que abrigavam a grande maioria da população – a estas eram impostos trabalhos compulsórios e parte da produção, formando um enorme e estável sistema econômico.
Em relação aos escravos, seu número não foi significativo, talvez pelo seu alto custo (valor de um boi) ou pelos limites impostos a escravidão (liberdade após a morte do senhor, escravidão por dívida limitada a 3 anos) - eram utilizados em moinhos e nas tecelagens real.
Com o desenvolvimento do comércio surge a moeda como instrumento de troca e medida de valor – que vai do uso da cevada até a utilização dos metais, e por volta do ano de 3.400 a.C. já são referenciadas as casas bancárias.
Rica em recursos agrícolas mais era desprovida de minérios, pedras e mesmo de madeiras. (P 16)
• Egito:
Banhado pelo rio Nilo, formando uma região repleta de canais naturais. Suas cheias inundavam as margens e depositavam húmus de alto poder fertilizador. Sua economia também baseada na