Economia e sociedade na Grécia antiga
Em todas as épocas e em todos os lugares o mundo grego apoiou-se em alguma forma de trabalho servil para satisfazer suas necessidades. O trabalho servil (trabalho realizado compulsoriamente) era essencial para preencher as exigências da agricultura, do comercio, da manufatura, dos trabalhos públicos e da industria bélica.
Haviam escravos suficientes para que fossem um fator integrante da sociedade.
Com algumas exceções, sempre havia um numero de homens livres envolvidos no trabalho lucrativo. Trabalhando em suas próprias terras ou em suas lojas ou casas como artesãos e proprietários.
Os gregos sempre tomaram por certo que a escravidão era um dos fatos da vida. Sempre a aceitaram como natural e não viam problema em democracia e escravidão viverem juntas.
O hilota espartano, o escravo por dívida (que não era um escravo mas em certas condições podia ser vendido como tal), o escravo alforriado condicionalmente e o homem livre. Essas categorias raramente apareciam simultaneamente na mesma comunidade.
O escravo era a figura decisiva nas comunidades econômica e politicamente avançadas. Já a hilotagem e a escravidão por dividas se devia mais as comunidades mais arcaicas.
A escravidão foi adaptável a todos os níveis de atividades. A hilotagem e as demais de adaptavam mais a agricultura, ao pastoreio e as serviços domésticos do que a manufatura e o comércio.
Não havia atividade que não fosse executada por escravos em algum momento e em algum lugar no mundo grego. A exceção era a política. Assim como também não lutavam, a menos que fossem liberados.
Nos valores gregos o decisivo não era tanto a natureza do trabalho, mas como a condição na qual ele era executado. Embora, se encontrem gregos livres fazendo todo tipo de trabalho.
A atividade econômica básica era a agricultura. A maioria era de pequenos proprietários ou arrendatários, dependendo do seu próprio trabalho e de seus familiares ou de ajuda ocasional.