Economia e qualidade de vida
A idéia de desenvolvimento econômico compreende uma transformação da estrutura socioeconômica de uma sociedade que a permite produzir mais e melhor os produtos de que ela necessita para sua existência, ou seja, um aumento quantitativo e qualitativo da sua oferta agregada de bens e serviços que acarrete na melhora generalizada do nível das condições da vida da população.
É comum entre os economistas que o desenvolvimento econômico e social pressupõe crescimento econômico, embora o universo não seja verdadeiro. Assim o aumento do produto Interno Bruto (PIB) e do Produto Interno Bruto Per Capita (PIBpc) não são indicadores suficiente da melhoria da condição de vida da população. Ainda em termos econômicos, o crescimento do PIBpc não significa desenvolvimento algum se a renda e a riqueza nacionais estiverem nas mãos de poucos.Paralelamente, o baixo desenvolvimento social caminha junto de baixas taxas de escolarização e de esperança de vida, elevados níveis de mortalidade infantil, trabalho infantil,marginalidade e insegurança. Em resumo, desenvolvimento social implica aumento da qualidade de vida da sociedade e redução das desigualdades econômicas e sociais da população.
No Brasil, pais de dimensões continentais, com contingente populacional muitas vezes maior do que o da maioria dos países europeus e latino-americano, a questão do desenvolvimento econômico e social alçou, neste inicio de século, posição de destaque , uma vez controlado o processo inflacionário que dominou o pais por tanto tempo. Se os problemas da distribuição de renda, do alfabetismo e da desnutrição foram tratados de alguma forma do século XX , cabe a este século ainda importante tarefa para eliminar as disparidades regionais e sociais na sociedade brasileira.
O país é uma República Federativa, formada pela união indissolúvel de Estado, municípios e pelo Distrito Federal (art. 1 da constituição de 1988), e cujos objetivos fundamentais –