Economia e meio ambiente
A segunda metade do século XX deixou um legado importante para a sociedade mundial: “o crescimento econômico nem sempre tem como consequência correspondente o melhoramento da qualidade de vida” (BELLIA, 1996). Em curto prazo, o aumento da produtividade do homem tem significado uma melhora na expectativa de vida e na redução da fome e da pobreza, porém, em longo prazo os benefícios tem se invertido e, às vezes, chega a se cogitar alguma ação que confronte os interesses econômicos. Como resposta para a humanidade perante a crise social e ambiental pela qual a sociedade passava à época, surgiu o termo “desenvolvimento sustentável”, criado pela Organização das Nações Unidas, através da Conferência das Nações Unidas, também conhecida como Rio-92. O relatório exposto pela Conferência definiu desenvolvimento sustentável como “aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades”. Apesar de ser um conceito questionável por não definir quais são as necessidades do presente nem quais serão as do futuro, o relatório da Rio-92 chamou atenção do mundo sobre a necessidade de se encontrar novas formas de desenvolvimento econômico, sem danos ao meio ambiente e sem a redução dos recursos naturais. Além disso, definiu três princípios básicos a serem cumpridos: equidade social, desenvolvimento econômico e proteção ambiental.
[pic]
Segundo o relatório da Rio-92, para o sucesso do desenvolvimento sustentável é necessário que o crescimento econômico tenha como objetivo não apenas o aumento dos níveis de produtividade, mas também, atenda aos pré-requisitos básicos do desenvolvimento sustentável:
• Manutenção dos estoques dos recursos naturais incorporados as atividades produtivas. • Manutenção da capacidade de absorção e recomposição dos ecossistemas. • Melhoria da qualidade de vida da população, através da adoção de políticas