economia e justiça social

3449 palavras 14 páginas
e
Economia

Introdução
O conceito de justiça social surgiu em meados do século XIX para fazer referência à necessidade de alcançar uma repartição equitativa dos bens sociais. Numa sociedade onde haja justiça social, os direitos humanos são respeitados e as classes sociais mais desfavorecidas contam com oportunidades de desenvolvimento.
A justiça social implica o compromisso do Estado para compensar as desigualdades que surgem no mercado e noutros mecanismos próprios da sociedade. As autoridades devem propiciar as condições para que toda a sociedade se possa desenvolver em termos económicos. Ou seja, noutros termos, não deveriam existir poucos multimilionários e uma grande quantidade de pobres.
Não se pode dizer que haja justiça social se, por exemplo, 20% da sociedade auferir mais de 5000 euros por mês e 70% viver com menos de 500 euros mensais. Existem diferentes correntes de pensamento, no entanto, que propõem diversas formas de contornar essas desigualdades.
O liberalismo, em termos gerais, sustenta que a justiça social está vinculada à criação de oportunidades e à protecção das iniciativas privadas. O socialismo e as propostas da esquerda, em contrapartida, focam-se na intervenção estatal para conquistar a justiça social. Há quem seja da opinião que certas margens de lucro são imorais no seio de sociedades empobrecidas e procuram acabar com o lucro desmedido obtido através dos impostos, das taxas ou de outras medidas.
A justiça social encontra-se comprometida, uma vez que vastas camadas da população mundial não têm acesso aos bens essenciais à satisfação das necessidades básicas, não desfrutando de igualdade de oportunidades. Só existe justiça social se não houver discriminação, isto é, quando todos os seres humanos estiverem em pé de igualdade. O acesso à educação e à saúde são medidas que promovem a justiça social, assim como as políticas sociais e de redistribuição do rendimento. Ao promover-se a justiça social está a defender-se o bem comum,

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