Economia Unicap, eng Civil
ECONOMIA I – Notas de aula
Professor Dinilson Pedroza Júnior
BIBLIOGRAFIA
Pinho, Diva Benevides e Vasconcellos, Marco Antonio Sandoval
(org.). Manual de introdução à economia. 6. ed. São Paulo, Editora
Saraiva, 2011.
VICECONTI, Paulo E. V. et al. Introdução à economia. 11. ed. São
Paulo, Editora Saraiva, 2012.
SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia do Século XXI. São
Paulo, Editora Record, 2009.
GREMAUD, Amaury et al. Introdução à economia. São Paulo,
Editora Atlas, 2007.
FIANI, Ronaldo. Teoria dos jogos, 2ª Edição. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2006.
KREPS, David. Microeconomics for managers. Nova York, 2004.
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1. O CONCEITO DE CIÊNCIA ECONÔMICA
CIÊNCIA
Ciência é a busca crítica de padrões nas ideias, na natureza ou na sociedade1. Conforme esta definição, ciência não pode ser exercida ou praticada de maneira acrítica. Uma discussão que não permite a crítica é uma discussão dogmática. Em ciência não há dogmas, como acontece, por exemplo, na religião. A crítica fortalece a teoria. Uma teoria que sobrevive às críticas é uma teoria mais confiável, robusta. O papel da crítica é particularmente importante nas ciências sociais, onde os experimentos que permitem o falseamento de teorias são mais difíceis. A verdade absoluta não é compatível com a ciência.
Falsear uma teoria é submetê-la à teste.
Por outro lado, a ciência busca padrões. Isto quer dizer que uma ciência ou uma teoria científica não pode ser constituída de elementos adhoc, de ocasião. Uma teoria deve ser aplicada em mais de um momento.
Ainda que possa ser adaptada a situações específicas, como é o caso de uma teoria econômica aplicada a contextos institucionais diferentes, a teoria deve preservar seus pressupostos e principais conclusões. A identificação de padrões permite certa universalização das teorias científicas. Imaginem quão inútil seria uma “teoria” que fosse válida apenas para uma fábrica?
As ciências podem ser divididas em formais e experimentais.
Ciência formal é aquela que se refere