Economia Solidária
Economia Solidária. Para alguns é uma expressão desconhecida e para outros até estranha. Mas é um fenómeno que ultimamente tem arrecadado muitos adeptos por todo o mundo. Nascida da força da união da sociedade civil, a economia solidária é a consciencialização por parte da sociedade de que a trabalhar em conjunto, de forma associativa tem mais hipóteses de alcançar os seus objectivos.
Em Cabo Verde os passos ainda são pequenos, com alguns casos de sucesso e outros que servem de lição para experiências futuras. No entanto, ainda há muito a ser feito a nível de formação, divulgação e mesmo legislação da economia solidária, o tema do programa desta semana. Continue aí desse lado, porque está a começar o seu programa Mundo Solidário.
Considerada uma economia mais justa, mais equilibrada a economia solidária põe a prova a capacidade de se trabalhar em conjunto por um objectivo comum. Apoia-se em 4 pilares: cooperação, solidariedade, autogestão e viabilidade económica.
Cooperação: Os participantes têm interesses e objectivos comuns, unem os seus esforços e capacidades, a propriedade dos bens é colectiva, e partilham tanto os resultados como as responsabilidades.
Viabilidade económica: Normalmente é uma das bases da criação da organização. Uma actividade que lhes permita ter um emprego e também rendimentos. Sem esquecer os aspectos culturais, ambientais e sociais.
Solidariedade: É expressa na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes.
Autogestão: porque a gestão da organização de economia solidária é feita pelos participantes com o mesmo peso nas decisões.
Gana, Quénia, Senegal ou mesmo Burkina Faso, são países vizinhos do arquipélago e alguns dos muitos que têm apostado em força nos benefícios da economia solidária. Uma economia que não privilegia o lucro, mas a valorização humana. Mas, o que é afinal uma