Economia solidária
A economia solidária teve seu inicio com a primeira revolução industrial em meados do século XVIII e XIX ocorreu pela substituição da manufatura (operários artesãos) pelas maquinas a vapor. Foi uma resposta a resistência contra o avanço avassalador do capitalismo industrial. A Grã Bretanha foi a primeira a criar as cooperativas. No Brasil ela ressurge no final do século XX devido à exclusão e exploração no mundo do trabalho. O aumento da informalidade e a precarização das relações formais afirmaram-se como tendência em uma conjuntura de desemprego, levando trabalhadores a se sujeitar a ocupações em que seus direitos sociais são abdicados para garantir sua sobrevivência. Mas afinal o que é a Economia solidaria?A economia solidaria é um movimento que busca contrapor os princípios de produção, comercialização e distribuição de riquezas inerentes ao sistema capitalista, buscando novas relações (sociais, econômicas, e ambientais). Além disso, a economia solidária visa valorizar o ser humano e não o capital, criando um ambiente socialmente justo e sustentável: A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:
a) Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações