Economia solidária
A Economia Solidária é constituída pelas pessoas exploradas, excluídas e expropriadas de trabalho e dignidade, no sistema capitalista. É uma nova forma de se organizar a economia, o convívio social e as relações de produção. É um jeito alternativo de produzir, vender, comprar, trocar e de se relacionar com os outros sujeitos sociais. Sem empregados ou patrões, onde cada um é responsável pelo bem estar próprio e dos outros. É uma economia com valores de solidariedade, promoção da dignidade humana, cooperação, autogestão, valorização do trabalho e a preservação dos recursos naturais. É um projeto multicultural que respeita as diferenças individuais e que abarca várias práticas econômicas distintas. Dentro deste contexto, as redes solidárias são essenciais, pois integram produtores e consumidores em uma mesma estrutura, organizando a ação coletiva, ampliando o conhecimento de todos, fortalecendo os empreendimentos, trocando experiências e consolidando amizades e relações culturais e de produção através dos laços solidários desenvolvidos. As redes solidárias promovem um ciclo virtuoso, pois o excedente de renda gerada é investido na ampliação e criação de novos empreendimentos solidários, gerando mais trabalho e mais renda para quem já é associado, aumentando o poder de consumo e de acesso aos bens materiais. Este excedente também é investido em tecnologia, no intuito de diminuir o esforço humano e ampliar os momentos de lazer, o aumento da quantidade e qualidade da produção, para que assim se produza mais, gerando mais excedente, reiniciando o ciclo. As redes favorecem também o consumo sustentável, pois mais pessoas terão acesso aos produtos da Ecosol e à formação política para este consumo. Desta forma, ao ampliarmos o consumo solidário, estamos sendo co-responsáveis pelo fortalecimento da Ecosol e pelo enfraquecimento da produção capitalista. Ou seja,