Economia - salario
Em 1994, iniciou-se um período de crescimento econômico e uma estabilização, o que gerou um efeito de renda positivo, o setor que mais se beneficiou foi o de serviços e o Brasil de 1994 para os dias de hoje, continua em transformação.
Mas o Brasil ainda tem muito trabalho a frente, vendo-se que hoje a desigualdade salarial chega a atingir quase 2 mil vezes, entre o maior e o menor salário, segunda a pesquisa do IPEA, sendo que o menor salário mensal encontrado foi o de R$ 70,00 e o maior segundo o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE foi de R$ 120 mil mensais. A maior desigualdade está no setor privado, o setor publico tem suas diferenças porem não se compara ao setor privado.
Em síntese, quem ganha mais paga menos impostos, e quem ganha menos paga-se mais impostos, chegam a ser o dobro de diferença. Sendo que a situação deveria ser contrária, pois desta forma a desigualdade salarial seria bem menor.
Também temos a diferença de salário entre o setor formal (que é com o registro em carteira), e o informal (que é o sem registro em carteira). Em 1993 a diferença era de 198%, em 2005 houve um progresso passando para 117%, mesmo com a evolução a diferença continua muito grande.
Outro fator que influência a diferença salarial, é a escolaridade, nos últimos anos no Brasil a escolaridade responde por aproximadamente 70% do diferencial de salários, tanto no setor público como no setor privado. Os profissionais que concluiu o ensino superior tem um rendimento bem maior que o que fez o ensino médio, por isso tem-se maior vantagem salariais.
A questão dos diferenciais de salários continua como um dos mais importantes da economia. Há muito ainda que se falar e pesquisar sobre esse e os demais assuntos da