Economia Politica
As políticas de satisfação das necessidades sociais no Brasil tiveram sua trajetória diferente das políticas sociais dos países Capitalistas avançados, que nasceram livres da dependência econômica e do domínio colonialista. O estado de bem-estar-social no Brasil não aconteceu de fato importante ressaltar que no Walfare State, o Estado é o principal agente de proteção social de garantia de direitos.
A política social do País teve sua expansão nos períodos de regime autoritário onde o governo buscou a política social para mascarar o autoritarismo. Para compreender as experiências das políticas de necessidades básicas no Brasil, Potyara (2002) dividiu em cinco períodos históricos, de acordo com a situação política, econômica e social:
1º período Laisseferiano: A questão social era tratada como caso de polícia,neste período o Estado limitava-se a atender as necessidades da população. Sobretudo neste período já existia a lei Eloi Chaves criada em 1923, como seguro social aos trabalhadores ferroviários, dessa forma os trabalhadores contribuíam às caixas de aposentadorias e pensões (CAPS), no período de Getulio Vargas cria-se os institutos de aposentadorias e pensões (IAPS) atendendo uma classe mais ampla dos trabalhadores. 2º período Populista/ desenvolvimentista: Esses períodos foram marcados por interesses e jogos políticos, os Governantes atuavam de forma repressiva no intuito de manter o poder sobre a sociedade. O Principal agente transformador da economia foi o inicio de período Industrial. Na década de 30: criação do ministério do trabalho, indústria e comércio, da carteira de trabalho. Na década de 40: Getúlio Vargas institui o salário mínimo, reestruturação do ministério de educação e saúde entre outros. Percebe-se que muitas vitórias foram alcançadas nesses períodos pelos trabalhadores, observa-se que a criação do Ministério do Trabalho foi um importante passo, em defesa dos