economia politica
A economia estuda as relações sócias que os homens estabelecem na produção dos bens que asseguram a manutenção e a reprodução da vida social. E é da analise histórica do seu objeto que a Economia Política extrai as categorias com as quais o trata, categorias que devem ser compreendidas num duplo sentido: ontológico e reflexível.
Elas são antológicas na medida em que tem a existência real, histórico-concreta: elas são formas, modos de existência do ser social, que funcionam e operam efetivamente na vida em sociedade, independentemente do conhecimento que tenham os homens ao seu respeito. Através da reflexão, do pensamento racional, da analise teórica, os homens tomam consciência delas, conseguindo aprender a sua estrutura fundamental (a sua essência) a partir da visibilidade imediata que apresentam (a sua aparência) quando, em fim, é possível reproduzi-las, no seu dinamismo e nas suas relações, através de meios conceituais, então elas aparecem como produto do pensamento, tomando a forma de categorias reflexíveis. O que se passa com o conjunto das categorias econômicas: seu desconhecimento teórico não impede que, na pratica social, os homens estabeleçam e desenvolvam relações econômica
A comunidade primitiva e o excedente econômico
Os progressos no processo de trabalho ( as habilidades adquiridas pelos homens, o aperfeiçoamento dos seus instrumentos, o conhecimento menos precário da natureza etc.) tornaram-no mais produtivo: dele proviam mais bens que os imediatamente necessários a manutenção do grupo. Numa palavra estava surgindo o excedente econômico: a comunidade começava a produzir mais do que carecia para cobrir suas necessidades imediatas. O excedente econômico que alguns economistas designam simplesmente como excedente, “na definição mais breve, é a diferença entre o que a sociedade produz os custos dessa produção”.
O surgimento do excedente econômico, que assinala o aumento da produtividade do