Economia politica

A tese do texto de Anísio Teixeira está embasada nos diversos conceitos sobre "Economia Política". No texto, ele aborda a ideia inicial sobre essa expressão, que é formulada pelos pensadores clássicos do século XIX. A ideia defendida é a de que economia política equivalia-se ao termo "Política Econômica", por antes ter um sentido administrativo e a política sobressair-se em relação à economia. Inicialmente, seria como haver apenas uma maneira de definir economia política: associando ao seu inverso, porque naquele tempo, os assuntos eram voltados para a política. Porém, com o passar do tempo, esse conceito sobre economia política foi sendo abandonado e se tornou obsoleto, uma vez que, atualmente, é a economia que se destaca em detrimento dos assuntos políticos. Para fundamentar a tese, Anísio Teixeira baseia-se em alguns autores, como Hobbes, Locke e Hume. Para o primeiro, o estado natural era egoísta e havia uma tendência ao conflito e a desagregação, sendo necessária a presença do Estado para a construção da sociedade civil. Segundo Locke, ocorria o contrário. O Estado seria bom e os conflitos nada teriam a ver com a natureza humana, e sim, com o aspecto físico. Além disso, a presença do Estado servia para garantir a ordem na sociedade. Já para o último, as relações sociais eram marcadas por um sentimento bom, na qual um trabalhava para o bem do outro. Contudo, ainda é o Estado quem garante a ordem, onde se resolvem as contradições e os conflitos. Assim, a política e a economia são aspectos diferentes, opondo-se um do outro, como revela "A Riqueza das Nações", citada no texto. Uma outra análise sustentadora da opinião do autor Anísio Teixeira é a explicação de Robert Gilpin, especialista em economia política, em que ele desenvolve como sendo uma interação recíproca e dinâmica entre a busca da riqueza e a busca do poder. Ratificando os pensamentos reais que envolvem a política econômica e os principais objetivos de seus atuantes, nas