Economia politica
Partindo da teoria do valor, exposta por David Ricardo, Karl Marx, postulou que o valor de um bem é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para sua produção. Segundo Marx, o lucro não se realiza por meio da troca de mercadorias, que se trocam geralmente por seu valor, mas sim em sua produção. Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho, mas só o necessário para sua sobrevivência. Esse é o conceito da mais-valia, diferença entre o valor incorporado a um bem e a remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção. Não é essa, porém, para Marx, a característica essencial do sistema capitalista, mas precisamente a apropriação privada dessa mais-valia Marx alterou alguns fundamentos da Economia Clássica, estabelecendo uma distinção entre valor de uso e valor de troca, o valor de Uso representa a utilidade que o bem proporciona à pessoa que o possui e o valor de Troca exige um valor de uso, mas não depende dele. Assim como Ricardo, Marx acredita que o Valor de Troca depende da quantidade de trabalho despendida, contudo, a quantidade de trabalho que entre no valor de troca é a quantidade socialmente necessária que o trabalhador gasta em média na sociedade, e que varia de sociedade para sociedade. Marx defendia a teoria da exploração do trabalhador. Ele dizia que só o trabalho dava valor às mercadorias. Equipamentos, não davam valor, apenas transmitiam uma parte da importância às mercadorias. Pelo contrário, o homem através do seu trabalho fazia com que as matérias primas e os equipamentos transmitissem o seu valor ao bem final, e ainda por cima criava valor acrescentado, por exemplo, no capital Marx falava das fiandeiras, que pegavam no algodão e o transformavam em camisolas, criado um valor acrescentado que só mesmo o trabalho humano pode dar. Mas apesar de receber um salário, o trabalhador acaba por criar um valor acrescentado