Economia mineral
A produção mundial de minerais, incluindo os energéticos (carvão, petróleo, etc.), segundo estimativa para o ano 2000, foi de 32 bilhões de toneladas (Wellmer e Becker-Plate, 2002). Desse total, cerca de 60% foram de minerais (dos quais 2/3 de agregados para a construção civil) e 40% de energéticos.
No Brasil nosso levantamento para a produção em 2006 resultou em 1,05 bilhão de toneladas, das quais 9% de energéticos (91 Mt de petróleo e 6 Mt de carvão) e 91% de minerais. Destas, os destaques foram os agregados (areia e brita) para a construção civil (358 Mt), minério de ferro(318Mt), argilas para cerâmica vermelha (158 Mt), calcário (88Mt) e bauxita(22Mt). Segue um grupo entre 10 e 2 Mt (rochas ornamentais, sal, fosfato, manganês, caulim e gipsita). Os demais bens minerais produzidos situam-se abaixo de 500 Kt. Os minerais metálicos fundamentaram o desenvolvimento industrial do séc. XIX, que se prolongou pelo século seguinte. Os recursos energéticos foram os grandes protagonistas do século XX, e ainda o são neste novo século. De acordo com Kuzvart, citado por Calvo (2001), as ‘’rochas e minerais industriais (RMIs) serão as matérias-primas típicas da segunda revolução industrial, as matérias-primas do terceiro milênio’’, por serem imprescindíveis na fabricação de produtos demandados pela sociedade pós-industrial (plástico, fibra óptica, componentes eletrônicos,