Economia karl marx

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HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO i PROF: RONALDO HERRLEIN JR. MONITOR: CHANTÓS MARIANI

2 circulação (os mercados). Além de servir de medida dos valores e como facilitador das trocas (imagine a dificuldade levar um veado ao mercado todas as vezes que for necessário comprar dois castores), o dinheiro é um meio de guardar riqueza na forma de puro valor, excluindo o valor de uso dessa reserva de valor. Portanto, Marx via que era no processo de produção de mercadorias que jazia a característica comum de todas elas. Como mercadorias não se produzem sozinhas e não existem livremente na natureza, a não ser que alguém as produza ou tenha o trabalho de procurar-las, colhê-las e levá-las ao mercado, se torna óbvio que o fundamento que as une e que possibilita medir uma com quantidades de outra é o trabalho necessário para produzir as mercadorias. O trabalho humano em geral é, portanto, o fundamento do valor das mercadorias, que aparece nas trocas de mercado. Visto esse fundamento, Marx seguiu sua digressão e observou que o trabalho possuía dois aspectos diferentes na esfera de produção para o mercado, e que um desses aspectos era a origem do valor de uso, e o outro, a origem do valor. 2) O Trabalho Produtor de Mercadorias. Já vimos que, de acordo com Marx, é a quantidade de trabalho que possibilita um nivelamento de todas as mercadorias e assim a mensuração de uma mercadoria em quantidades de outra. Porém, assim como existe o valor de uso e o valor de troca, existem dois aspectos a serem observadas no trabalho: o trabalho útil e o trabalho abstrato. a) O trabalho útil Matérias-primas, máquinas, habilidades, técnicas, e dezenas de outros aspectos que são necessários à produção, qualquer que seja o tipo de mercadoria produzida. Porém, é claro que todos esses fatores diferem substancialmente de um lugar para outro; sendo justamente nesse ponto que se concentra o trabalho útil. Cada indústria tem uma série de etapas que são necessárias para a conclusão das características