Economia Justino
· oikos, cuja tradução é casa,
· nomos, que significa norma ou lei.
Essa composição explicita bem o papel do estudo econômico: analisar como a sociedade, trabalhando com a escassez de seus recursos, atende às suas próprias necessidades. Assim, destacam-se duas noções primárias pertinentes à ciência econômica, retiradas da experiência e da própria vivência do cotidiano: as necessidades humanas e a bens produtivos.
Comumente, quando se fala de uma necessidade, está implícita a ideia de vontade ou aspiração. Assim, o indivíduo tem necessidade de se alimentar, mas também possui necessidade de cuidar de si, ter respeito dos outros ou criatividade. A pirâmide de Maslow ilustra abaixo a hierarquia das necessidades humanas.
Para a economia, necessidade implica a sensação de falta de alguma coisa, sempre acompanhada do desejo de satisfazê-la. Deste modo, quando alguém deseja um objeto de consumo, como um carro ou uma bolsa de marca, procura uma maneira de obtê-lo, utilizando a moeda como meio de troca. Nesse sentido mais estrito, a necessidade terá implicações econômicas.
Também é importante destacar que as necessidades humanas são ilimitadas, isto é, podem ser vistas como tendentes a se reproduzirem até o infinito.
Os bens econômicos e os recursos produtivos
Diferente do que ocorre com as necessidades humanas, os recursos de que dispõe a humanidade para satisfazer as suas necessidades são finitos.
Os bens econômicos são tangíveis e se caracterizam, de forma geral, pela utilidade e insuficiência. Eles supõem um esforço humano para serem conseguidos e, exatamente por isso, são comercializados.
Os bens econômicos podem ser classificados de duas maneiras:
Quanto à natureza
- Bens materiais: alimentos, máquinas, terras e assim por diante
- Bens imateriais: serviços prestados
Quanto ao destino
- Bens de consumo: atendem de forma direta a uma determinada necessidade (podem ser duráveis ou