Economia Italiana 09 06 2014
A economia italiana passou por transformações marcantes no século XX. Até 1931, mais da metade da população ativa do país ocupava-se de atividades primárias; na década de 1960, o número de trabalhadores na indústria superava em muito o de agricultores.
Após enfrentar as dificuldades da década de 1970, com a crise do petróleo, instabilidade política e outros fatores, a economia italiana entrou num ritmo estável e moderado de expansão, com a inflação sob controle e os primeiros resultados do esforço nacional de saneamento da economia e das estruturas sociais, conhecido como il risanamento. Na área política, um saudável espírito prático tomou conta dos partidos, que passaram a discutir problemas concretos, como eliminar a poluição ambiental, reduzir a despesa pública e acabar com o déficit do orçamento nacional.
Depois de internacionalizar a economia e realizar parcerias com os concorrentes estrangeiros, o país enfrentou com tranqüilidade acordos internacionais, compra de tecnologia e outras práticas condenadas no passado. A antiga habilidade artesanal que ganhou fama em certos setores -- calçados, tecidos, malharia, máquinas, mobiliário se aliou à tecnologia de ponta e tornou possível fabricar produtos de alta qualidade e design sofisticado, a preços competitivos.
A estatização é uma forte característica da economia italiana. O Ministério das Participações Estatais, criado em 1956, controla diretamente as empresas públicas e sociedades de capital majoritariamente estatal, por meio de órgãos como o Instituto para Reconstrução Industrial (IRI), a Companhia Nacional de Derivados de Petróleo (ENI) e a Companhia Nacional de Energia Elétrica (ENE), que dão suporte financeiro à indústria pesada e controlam ramos vitais da economia, como siderurgia, bancos, construção naval, petróleo e gás natural, equipamento eletrônico, transportes, eletricidade, telefonia, telecomunicações, produtos químicos e cimento.
Agricultura e pecuária. A Itália é o terceiro