economia informal
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CLÁUDIA SANTOS COSTA DOS SANTOS
AS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DOS CATADORES DE MATERIAL RECICLÁVEL NO MUNICÍPIO DE ILHÉUS
Primeira versão do Projeto apresentado para fins avaliativos do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Santa Cruz.
Docente: Helga Dulce
ILHÉUS – BAHIA
MAIO/2012
SUMÁRIO
ANEXO 15
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
Estudos e pesquisas desenvolvidos nos últimos anos, vêm delineando e apresentando o panorama do trabalho informal no Brasil. A dificuldade de encontrar emprego tem levado milhões de pessoas para o mercado de trabalho informal. Isto quer dizer, trabalhar por conta própria, com amigos ou familiares, em suas próprias casas, nas casas dos clientes ou mesmo nas ruas. Fazem parte desse mercado, por exemplo, os técnicos que consertam TV e máquina de lavar roupa, os sapateiros, as manicures que atendem em casa, os vendedores de cachorro-quente e pipoqueiros, feirantes e os catadores de material reciclável, etc.
Enquanto ser social, o homem vem buscando e ocupando espaços, a fim de satisfazer suas necessidades, seus anseios e suas possibilidades de conquista. Assim foi ao longo do tempo, formando e organizando espaços distintos, produzidos pelo seu trabalho, no intuito de uma melhoria na sua condição econômica.
Assim, como integrante de uma sociedade industrializada, há uma substancial contribuição da população que quase tudo aquilo que faz parte do consumo vira lixo.
O lixo é uma fonte de riqueza onde pode ser transformado em importantes produtos de qualidade, é também todo resíduo sólido proveniente de atividades humanas ou mesmo de processos naturais (poeira, folhas e ramos mortos, cadáveres de animais, etc.).
O lixo é gerado, a muito tempo, em grande quantidade e a reutilização e reciclagem são práticas bastante antigas. “Sucateiros” da antiguidade recolhiam espadas nos campos