Economia globalizada Balança Comercial
Economia globalizada Balança Comercial
Introdução:
Com a abertura da economia do Brasil, perto dos anos 90, o processo que chamamos de globalização vem atingindo, diferentemente, os setores produtivos, as economias regionais, urbanas, enfim, levando-os ao desafio da ´modernidade globalizada´, tendo como foco maior a competitividade. Às grandes empresas brasileiras pertencentes a setores, como celulose, mineração, agronegócios, alumínio, aço e outras, os impactos sofridos foram diminutos, mercê já estarem inseridas na economia global, necessitando tão somente de alguns reajustes, adaptações a esse novo ambiente global.
Estes setores estavam sob o controle do governo e, mesmo após privatização, alcançaram uma maior flexibilização organizacional e capacidade competitiva. Como exemplo maior, basta ver os ganhos de eficiência e lucratividade da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), antes deficitária, empresas outras do setor siderúrgico, que passaram a ter desempenho favorável, econômico e financeiro, já que - segundo o professor Paulo Haddad - foram destravadas das amarras da burocracia estatal, constituindo-se num fator relevante e decisivo para o processo de competitividade global do País. A globalização levou as demais empresas brasileiras a profundas transformações produtivas e organizacionais em termos de tecnologia, marketing, engenharia financeira, gestão de recursos humanos para que se tornassem competitivas e lucrativas. Surgiu, então, o imperativo da criação de um conjunto de micro e pequenas empresas (MPEs) nas suas cadeias produtivas para a formatação de parcerias imprescindíveis de sobrevivência. O impasse maior incide no denominado ´Custo-Brasil´ ou seja: elevada carga tributária e previdenciária, custos financeiros e administrativos astronômicos, má qualidade da infraestrutura, ao lado de uma concorrência internacional com seus baixos custos, seus elevados padrões tecnológicos. A empresa brasileira vive um ´choque competitivo´ com a