economia florestal
É um conjunto ordenado de antecedentes, pesquisas, suposições e conclusões que permitem avaliar a conveniência (ou não) de se destinarem em fatores e recursos para o estabelecimento de uma unidade de produção de bens e serviços. Essas análises envolvem um conjunto de informações de natureza quantitativa e qualitativa que permitem estimar um cenário que pode confirmar ou não a viabilidade do projeto em questão.
A economia florestal brasileira tem uma participação significativa nos indicadores socioeconômicos do País, como o Produto Interno Bruto (PIB), empregos, salários, impostos e balança comercial. No mercado internacional de produtos florestais como a celulose, madeira, móveis, laminados etc., o Brasil vem conquistando espaço em razão das vantagens competitivas que possui.
Em termos sociais, o setor florestal vem se destacando por absorver grande parte dos trabalhadores dispensados por outras atividades econômicas, principalmente da agricultura e de manufaturados. Nas regiões montanhosas onde a agricultura está sendo desestimulada, o setor florestal se apresenta como alternativa para os produtores e trabalhadores rurais, visto que estas regiões ainda conservam toda uma aptidão florestal.
Diante do papel social do setor florestal brasileiro, de sua vantagem competitiva e de sua capacidade de alavancar o crescimento socioeconômico, é importante desenvolver um estudo que mostre estas peculiaridades e que possa ser utilizado como referência na elaboração de políticas que visem favorecer o desenvolvimento regional.
Os modelos econômicos ideais para auxiliar neste estudo são os de equilíbrio econômico geral, como a matriz de insumo-produto (MIP), a matriz de contabilidade social (MCS) e os modelos computáveis de equilíbrio geral (CEG).
O uso desses modelos depende de um sistema de contas integradas que descreva todos os processos de produção, circulação, consumo e acumulação na economia, denominado Sistemas de Contas Nacionais