Economia Florestal
Quanto maior for a quantidade de recursos, maior será o produto final de uma economia, isso quando utilizados com eficiência e, a partir disso, medindo-se a produção anual de bens e serviços, quanto maior sua quantidade atual produzida, maior o grau de satisfação daqueles que fazem parte dessa economia.
A partir da essência da ciência econômica, parte-se para um patamar mais específico: a economia florestal.
O Brasil, de maneira geográfica e demográfica, mostra-se favorável na questão de distribuição de recursos florestais para a economia nacional. Entre 1980 e 1985, a contribuição florestal atingiu 4%, principalmente composta por madeira bruta, manufaturada, carvão, polpa de celulose, correspondente a US$ 839 milhões em 1983. Ainda nos anos 80, estima-se que a áreas naturais com vegetação florestal em todo o Brasil constituíam um total de 402,7 milhões de hectares com florestas folhosas densas (47% do território brasileiro), 1,2 milhões com florestas de coníferas e 272,4 milhões de florestas abertas e cerrados.
Graças a essa grande disponibilidade de floresta natural para ser explorada, nos últimos 20 anos os índices de desmatamento cresceram de forma abundante, principalmente devido a diversos programas de expansão da fronteira agrícola e de colonização como, por exemplo, a construção da Transamazônicas e os grandes projetos de agropecuário instalados ao norte de Mato Grosso e sul do Pará.
Na metade do século, os recursos florestais na região Sul e Sudeste já haviam sido depreciados em grande escala. Só no estado de São Paulo, o