Economia em 1950 a 1960
I – introdução O Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), foi um programa implementado entre 1964 e 1968, que serviria como a solução do problema inflacionário, que assombrava o Brasil nos idos de 63, onde após desacertos econômicos realizados por governos populistas.
Foi elaborado pelo recém criado Ministério do Planejamento e Coordenação Econômica. O ministério econômico foi composto pela dupla Roberto Campos e Octávio Gouvêa de Bulhões, onde todos os caminhos antiinflacionários eram combatidos através de soluções que não afetavam o quadro político daquela época. Cabe lembrar o cenário com a instalação do governo militar no Brasil e o regime de exceção. II – Decisões de Política Econômica tomadas no período de análise
Em 1963, o governo Goulart elaborou o Plano Trienal para reduzir a inflação, garantir o crescimento até 1965 e realizar as "reformas de base". Para combater a inflação, foram adotadas políticas fiscais e monetárias contracionistas. A carga tributária foi elevada e os gastos do governo em investimento e subsídio foram reduzidos. O crédito ao setor privado também foi contraído. As reformas de base diziam respeito à reforma agrária, às reformas fiscais, administrativas e educacionais e à redução dos desequilíbrios regionais. Acreditava-se que sem estas reformas a inflação não seria eliminada. A possível renegociação da dívida externa e o aumento das exportações fariam com que entrassem capitais externos. O Plano Trienal contava com isto para retomar o crescimento e melhorar a capacidade de importação da economia. O Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social, elaborado sob a coordenação de Celso Furtado, no governo de Goulard, foi um fracasso. Basicamente porque não foi bem recebido pela comunidade internacional e havia uma política antiinflacionária recessiva. A destituição do governo de Goulart através do movimento militar, consagrando o marechal Castelo Branco