Economia do império
Durante o Segundo Reinado, o café liderou as exportações brasileiras e contribuiu para a modernização do Brasil.
O café na liderança
O café é uma planta nativa do leste da África (Etiópia). Acredita-se que as primeiras mudas tenham entrado no Brasil por Belém , no Pará, em 1727. Nos primeiros tempo , o cafeeiro era plantado no quintal das casas e servia apenas para o consumo doméstico. A partir do século XIX , o hábito de beber café tornou-se moda na Europa e nos Estados Unidos, estimulando a formação de cafezais no Brasil. Além disso, havia no Brasil solos e climas favoráveis ao cultivo dessa planta. Assim, em pouco tempo , o café tornou-se o produto brasileiro mais vendido no exterior.
Inicialmente os cafezais ocuparam o litoral do Rio De Janeiro; em seguida, avançaram pelo Vale do Paraíba. Depois, em consequência do esgotamento do solo e do aumento da procura, os cafezais ocuparam o oeste paulista, onde havia a terra roxa, tipo de solo ideal para seu cultivo. Com a formação dessas fazendas, surgiu um grupo de ricos fazendeiros conhecidos como barões do café.
No Segundo Reinado, além do café, o Brasil exportava também outros gêneros, como açúcar, algodão, cacau, tabaco, couros, peles e borracha. A Bahia, por exemplo, destacava-se por sua produção de cacau e tabaco. Já a Amazônia produzia borracha, que, no exterior, servia de matéria-prima para a fabricação de pneus e para a nascente indústria automobilística.
Mercado interno no Império
Mas a economia brasileira do Império não dependia apenas das vendas para o mercado externo. Havia também uma produção variada, destinado ao mercado interno. Em Minas Gerais, por exemplo, criava-se gado (cavalos, porcos, bois etc.), produziam-se tecidos e alimentos (toucinho, carne salgada, farinha de mandioca e de milho). Tudo isso era vendido no mercado interno, tanto no interior de Minas Gerais quanto para as províncias, especialmente no Rio de Janeiro.
No Rio Grande do Sul, o principal produto era