Economia de ideias
Aluna: Julia Baptista
O capítulo estudado ressalta uma das principais contribuições da nova teoria do crescimento: as idéias são muito diferentes de outros bens econômicos. Mas para analisar tal assunto é necessário abordar outros fatores que influenciam a economia das idéias. Até aqui, todos os modelos econômicos apresentaram teorias embasadas no capital, mas também destacaram a importância da tecnologia, uma vez que não há crescimento econômico sem progresso tecnológico. Ganha destaque, assim, a deficiência da teoria neoclássica do crescimento: “embora a tecnologia seja um componente central da teoria neoclássica, não é modelado”. Ou seja, as melhorias tecnológicas ocorrem de modo exógeno, sendo que as diferenças de tecnologia entre economias permanecem inexplicadas. Para iniciar a análise, define-se tecnologia como sendo a maneira como os insumos são transformados em produtos no processo tecnológico. Nesse contexto, uma nova idéia promove um aumento no índice de tecnologia, melhorando a tecnologia de produção. Uma vez inventada, as idéias são não-rivais, ou seja, podem ser usadas por varias pessoas sem custo adicional. Essa característica implica que a escala da economia desempenha papel importante na economia das idéias. Essa não-rivalidade implica que a produção se distinguirá por retornos crescentes à escala, que em um ambiente competitivo com pesquisa intencional exige necessariamentea concorrência imperfeita. Obtem-se, então, a relação entre economia das idéias e crescimento econômico. Vale ressaltar outra característica das idéias: o fato de serem excluíveis, apesar de não-rivais. O grau de exclusibilidade de um bem é o grau a que o proprietário da idéia pode cobrar uma taxa pelo seu uso. Portanto, a única razão pela qual um inventor se dispõe a assumir os altos custos fixos da geração de uma idéia é porque espera poder cobrar um preço superior ao custo marginal e, assim, auferir lucros. Diante desse contexto e com