Economia de escala
Na busca de seus objetivos, a empresa combina diversos fatores de produção, que são contratados no mercado. Estes fatores de produção (tecnologia) determinam a função de produção da empresa. Inclui-se como fator de produção, o custo dos recursos utilizados e que pertencem ao proprietário da firma (trabalho e capital) e os insumos, ou bens intermediários que se adquirem em seus respectivos mercados. A soma destes dois grupos (fatores + insumos) define o custo total de produção de uma empresa.
Economia de escala é aquela cujo produto da multiplicação dos fatores de produção (geralmente relacionados com o trabalho e o capital em máquinas) é superior à mesma multiplicação da produção.
Isso ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa gera um aumento na quantidade total produzida, sem aumentar porém o custo da produção. Como consequência o custo médio do produto tende a ser muito menor.
Essa diminuição dos custos pode estar relacionada a utilização de métodos produtivos mais automatizados ou mais avançados, aumento das instalações, do número de máquinas e de trabalhadores, mas pode também estar relacionada a ganhos em marketing e propaganda, enfim em qualquer etapa da produção e comercialização do produto.
As economias de escala se subdividem em duas categorias: economias externas e economias internas: As economias internas "são aquelas que são abertas a uma única fábrica ou única firma independentemente da ação de outras firmas. Resultam de um aumento na escala de produção da firma, e não podem ser obtidas a não ser que a produção aumente" (CAlRNCROSS, 1973, p. 102).Por outro lado, as economias externas são aquelas em que um número de firmas ou indústrias tomam parte "quando a escala de produção em uma indústria ou grupo de indústrias aumenta." (ibid., p. 103)Estas economias "não são monopolizadas por uma única firma quando a mesma cresce em tamanho, mas são conferidas a esta quando algumas outras firmas crescem."