Cuba é o lar de mais de 11 milhões de pessoas e é a nação-ilha mais populosa do Caribe. O país vive em um regime socialista que possuí um partido único, o qual Fidel Castro governou por cerca de 53 anos e somente em 2008, por problemas de saúde, passou o cargo a seu irmão, Raul Castro. A falta de liberdade individual em Cuba é um dos pontos mais criticados por outros países e também é um dos fatores que ajudam a maximizar os efeitos da crise. Somente após a entrada de Raul Castro é que foram criadas novas leis que facilitam a criação de negócios particulares, como oficinas, pequenos negócios e prestação de alguns serviços. Hoje, 22% do PIB cubano é proveniente de negócios particulares. A economia Cubana, controlada pelo estado, é baseada em produtos agrícolas. Ela é dependente da exportação de açúcar e de fumo que são as duas commodities plantadas na ilha. O turismo, hoje, é a principal fonte geradora de divisas do país e desde 2000 tem recebido um número cada vez maior de visitantes, batendo o recorde em 2005 com 2,3 milhões de turistas (13,2% a mais em relação ao ano anterior). O turismo é a forma que o país encontrou para combater a crise que vem pairando sobre a ilha nos últimos tempos. A origem dessa crise financeira cubana parte de dois fatores importantes: * Com a dissolução da União Soviética em 1991 o país perdeu o maior parceiro comercial, que comprava cerca de 60% do açúcar produzido no país, era o fornecedor de petróleo e manufaturas. Ademais, Cuba recebia subsídios da União Soviética de cerca de 4 a 6 bilhões de dólares anuais. Este subsídio foi extinto juntamente com a União Soviética. * O outro problema do país é o bloqueio comercial imposto pelos Estados Unidos, em 1998 com a lei Helms-Burton. Essa lei prejudica qualquer empresa que venha a ter negócios com Cuba. De acordo com autoridades cubanas, o embargo comercial teria causado uma perda de mais de 79 bilhões de dólares à economia de Cuba.