Economia da Copa2014
A Copa do Mundo de 2014 representa um grande evento esportivo programado para o Brasil. Na sua preparação, uma série de obras de infraestrutura, reformas e construção de estádios estão sendo programadas. É provável que o Brasil terá grande visibilidade com a promoção dos mega-eventos esportivos agendados, contudo os benefícios econômicos que tais eventos trarão para o país são difíceis de estimar, pois envolvem obras de infraestrutura urbana, reformas/construção de estádios, fluxos turísticos, investimentos privados (rede hoteleira, por exemplo) e divulgação internacional do país. Os organizadores geralmente alegam que eventos, como a Copa do Mundo, geram estímulos para os negócios domésticos (restaurantes, hotéis e outros negócios) e, portanto, benefícios econômicos maiores que os custos.
No entanto, os fatos dizem o contrario; o custo para a organização da Copa de 2014 já atinge R$ 26,5 bilhões. A cifra é R$ 2,7 bilhões maior que o previsto no primeiro balanço orçamentário da União, de janeiro de 2011, e vai aumentar.
Para o governo federal, essa conta ainda não está fechada. Questionado pela Folha, o Ministério do Esporte informou que a previsão é que os investimentos para o Mundial alcancem R$ 33 bilhões.
A mobilidade urbana de maior peso na cidade do Rio de Janeiro é que será implantado um sistema de BRT ao longo de vias com elevado volume de viagens por ônibus, ligando o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra da Tijuca, passando pela Penha. Em sua concepção geral, o Corredor Transcarioca será um sistema tronco-alimentador, com estação central e ônibus com porta à esquerda, segregado do tráfego geral, com interrupções nos cruzamentos, mergulhões (passagem subterrânea para veículos). Nas linhas expressas, existe a possibilidade de ultrapassagem nas estações. Com quase 30 anos de estagnação, a malha viária carioca tem promessa de vida nova por conta da Copa e da Rio 2016.
Batizado de Transcarioca, o BRT