Economia Da Contribuic A O
Católica Porto - Faculdade de Economia e Gestão
Conceição Soares csoares@porto.ucp.pt Capitalismo
Três fases:
1. Pré-capitalismo (Max Weber) dá origem ao capitalismo
industrial. O grande capitalismo do séc.XIX – o capitalismo da produção mecânica.
2. Capitalismo do consumo que se desenvolve no séc.XX.
3. Capitalismo de hoje – da financiarização, do imaterial.
4. Capitalismo Cognitivo – a inventar na integralidade.
Ars Industrialis não fala de um “novo espírito do capitalismo”
(cf. Boltanski et Chiapello), porque vivemos precisamente num capitalismo que não tem espírito, e que sofre por não o ter (a partir de Weber sabemos que o capitalismo tem necessidade de um espírito, ora a crise do capitalismo é antes de mais a crise do espírito do capitalismo).
Economia Industrial
Em 1780 em Inglaterra dois personagens encontram-se: o
engenheiro James Watt (desenvolveu a primeira máquina a vapor que possibilitou a revolução industrial e deu o nome à unidade de potência de energia watt) e o comerciante e fabricante de Birmingham Matthew Boulton. Fundou com
James Watt a Boulton & Watt, que fabricava a máquina a vapor de acordo com as especificações técnicas de Watt. Deste encontro nasceu a economia industrial.
Cento e trinta anos mais tarde o economista Joseph Schumpeter
(1883-1950) teorizará as leis da mudança económica.
A era industrial da inovação permanente surge nos finais do séc.XVIII. A inovação caracteriza a sociedade moderna e esta tornou-se possível mediante a tecnologia.
Capitalismo de Consumo
O capitalismo industrial mudou de forma com o apogeu americano das
indústrias culturais e das psicotecnologias.
Este estado inédito do capitalismo (capitalismo pulsional ou um populismo industrial) repousa sobre uma economia do consumo (e não na produção) com referências comportamentalistas.
O seu motor encontra-se na conjugação entre a « ciência » do marketing, o desenvolvimento da sociedade de serviços,