Economia Criativa
John escreveu que as atividades que compõem essa economia são os resultados de pessoas exercitando a sua imaginação e explorando o seu valor econômico. Ela pode ser definida como todos os processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, utilizando conhecimento, criatividade e capital intelectual como seus recursos produtivos.
Dentro do conceito de economia criativa encontramos as "Indústrias Criativas" (que tem origem na criatividade, nas habilidades e nos talentos individuais) e as “Indústrias Culturais” (conjunto de empresas e instituições cuja principal atividade econômica é a produção de cultura com fins lucrativos) que são termos utilizados para nos ajudar a melhor compreender e designar separadamente as categorias de atividades existentes na economia criativa. Exemplo: música, arquitetura, design, moda, artes, artesanato, cinema e vídeo, televisão, teatro e rádio.
A cada dia cresce o reconhecimento de que a criatividade e os setores criativos tem importante papel no desenvolvimento da competitividade econômica de um país. Estudos apontam que cerca de 10% do PIB e 8% do emprego nos Estados Unidos atualmente estejam ligados às atividades da Economia Criativa e que o seu conjunto de setores componham a terceira maior Indústria do mundo, atrás apenas da Indústria do Petróleo e da Indústria de Armamentos. No Brasil, estima-se que esse tipo de economia fature 380 bilhões de reais por ano, 16,4% do PIB.
Como exemplo de caso bem sucedido na economia criativa podemos citar o Estúdio Colletivo, fundado em 2003 por Marcelo Roncatti, Fábio Couto, Vanessa Queiroz e David Bergamasco. No inicio faziam trabalhos pequenos e sem prestigio , mas a partir de 2005, eles tiveram seu trabalho divulgado internacionalmente e a